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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Observando as pessoas no terminal

Então eu parei e fiquei observando as pessoas que estavam no terminal. Elas entravam e saiam dos ônibus, conversavam, fumavam, ouviam músicas, batiam o pé impacientes, olhando pra frente, pensando, panguando... não sei!
Caras fechadas, cansadas e caladas. Nos braços sacolas e mochilas, blusas coloridas, entre as quais, algumas são cinzas.
Então veio o ônibus que eu esperava, e, assim como eu olhava, também estaria sendo visto e julgado: vagabundo, trabalhador, nóia, desempregado, ladrão, ricaço...
Gordo, magro, careca, cabeludo, triste, contente, confiante ou carente.
Devo ver o feliz em quem está triste, assim como me enxergam bem no dia que estou mal. Aparências, você sabe, eles sabem, eu sei como é.
"O transporte público não tem aparência, é ruim mesmo!" Mas, mesmo isso, em certos dias, fica em segundo plano.

Wellington - Poeta de Gaveta

sábado, 8 de agosto de 2009

Liberdade Proprietária dos Homens


Tudo por fazer

Muito pra aprender

Muito pra entender.


Contas pra pagar

Dinheiro pra faltar

Muito pra pensar.


Escravos da própria liberdade.


Wellington - Poeta de Gaveta