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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dias


Dias iguais dias diferentes
dias bonitos dias ausentes
dias festivos dias deprimentes
dias apáticos dias frementes.

Dias de tudo dias de nada
dias de luta dias de derrocada
dias de rima e dias nos quais existem
os momentos em que sinto a vida aflorar,
pelas vísceras tão machucadas,
me pedindo um espaço para entrar
e quando meus olhos perseguem o horizonte
e descobrem nenhum problema, às vezes,
é que sei que existem dias para viver e continuar.

domingo, 3 de abril de 2011

As Coisas


As coisas, quando as digo,
não são todas as coisas,
porque as coisas são infinitas.
Às vezes vagas, pequenas e importantes!
Como nossos corpos, mentes e espíritos,
carregados pelo tempo
que aparentemente se arrebentam no desfiladeiro da morte.
porém, as feridas e o sangue fazem brotar do chão.
Nova vida, novas coisas!
Que hão de fazer machucar e brilhar, de novo,
as pessoas,
pra onde quer que forem,
porque talvez faça parte
do nosso calvário festivo chamado viver
o sofrimento e a alegria
simplesmente como coisas da vida.


Wellington

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Meus Versos - Poemas da Adolescência

Quero que meus versos, estejam a olhos ávidos.
Como os meus
Porque essa poesia é minha, e de quem a quiser.
Sinceramente, eu gostaria que todas as palavras se imortalizassem,
e que alguém, ébrio das conjunturas, alcançasse o mesmo êxtase
que eu consigo ao agregá-las.
Porque tudo que tenho é a possibilidade de acariciar o sofrimento
e isso é tudo que acontece comigo.
É uma complexa vontade de falar de tudo, falar demais
me ausentar do mundo e de me sentir em paz.

Wellington

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O Grão que Sou - Poemas da Adolescência


Enquanto eu padeço sobre a terra
nessa angústia desesperada
de chegar em algum lugar
que eu não sei onde e nem por quê.

Os arrependimentos e os segredos constituem esse meu ser
nem se todas as meretrizes e as paixões perdidas renascessem
no meu peito
eu conheceria a felicidade perfeita que está perdida e desencantada.
Ao todo sou humano, corretamente humano.

A nudez me excita
arrebato maltratado toda a dor que torna e entorna a minha mente
sei que sou perfeito, humanamente perfeito
banalizado pelo mundo em que vivo.

Ancorado agora no invisível cais do perdão a mim mesmo
insisto, existo novamente
e sei que tudo ainda me pertence
ébrio de esperança adentro o navio do tempo.

Wellington

Poemas da Adolescência

A atriz Gabourey Sidibe em Preciosa

Afinal, o que é adolescência?

Um período da vida, que não existe na natureza humana, estabelecido na modernidade para separar a infância da vida adulta.
No cotidiano, as pessoas simplesmente dizem aborrecência, pra dizer que o adolescente não sabe o que quer, é imaturo, reclama direitos de adulto sem ter a responsabilidade necessária pra cumprir os deveres.
A verdade é que cada um tem a sua adolescência, uns sofrem mais, enquanto outros, bem menos. A classe social, a cor da pele, os problemas de saúde, a família... O que é da vida faz parte de qualquer fase.
Falei isso tudo porque ao longo do ano, entre as postagens do blog, existirão as que chamarei de "Poemas da Adolescência". São poemas escritos e enterrados na gaveta, escritos quando tinha 16 ou 17 anos, não sei ao certo, nunca marquei datas!
Quando tinha 17 anos organizei um livro de poesias, que ficou na gaveta, assim como os sonhos de ser escritor.
Os poemas serão publicados aqui da forma como foram escritos, representando o momento em que foram compostos.

Wellington - Poeta de Gaveta