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Ser negro no Brasil é como ser um lutador cego
em um ringue escorregadio,
contra um adversário veloz e íntimo.
Agressões desconhecidas, sentidas
que permanecem, crescem e perdem-se.
O público grita em todos os lados,
mas qual é o lado?
quem deve ser atacado?
Todo o ginásio?
o adversário que bate e corre?
ou é melhor parar de lutar?
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