domingo, 3 de abril de 2011

As Coisas


As coisas, quando as digo,
não são todas as coisas,
porque as coisas são infinitas.
Às vezes vagas, pequenas e importantes!
Como nossos corpos, mentes e espíritos,
carregados pelo tempo
que aparentemente se arrebentam no desfiladeiro da morte.
porém, as feridas e o sangue fazem brotar do chão.
Nova vida, novas coisas!
Que hão de fazer machucar e brilhar, de novo,
as pessoas,
pra onde quer que forem,
porque talvez faça parte
do nosso calvário festivo chamado viver
o sofrimento e a alegria
simplesmente como coisas da vida.


Wellington

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